quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A OBSESSÃO PELO MELHOR


A OBSESSÃO PELO MELHOR
Leila Ferreira

Leila Ferreira é uma jornalista mineira com
mestrado em Letras e doutora em
comunicação em Londres,
que optou por viver uma vida
mais simples, em Belo Horizonte


Estamos obcecados com "o melhor".
Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.
Bom não basta.
O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".
Isso até que outro "melhor" apareça e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.
Novas marcas surgem a todo instante.
Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.
Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter.
Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.
Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.
Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?
E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro?
O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?
Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.
A casa que é pequena, mas nos acolhe.
O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.
A TV que está velha, mas nunca deu defeito.
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos".
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar à chance de estar perto de quem amo...
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.
O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.
Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?
Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?


Sofremos demais pelo pouco que nos falta
e alegramo-nos pouco pelo muito que temos.
Shakespeare

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Nova jornada de trabalho para motoristas


Nova jornada de trabalho para motoristas


A espera foi demorada, mas depois de longas discussões e muitas negociações, foi sancionada, pela presidente Dilma Rousseff, a Regulamentação da Profissão de Motorista. A Lei 12.619 regulamenta a profissão de motorista profissional com vínculo empregatício, cria jornada de trabalho especial  para o motorista empregado e regula o tempo de direção e descanso de todos os motoristas, incluídos os transportadores autônomos.
Veja abaixo os principais pontos da lei:
Quem atinge: todos os motoristas, sejam autônomos ou empregados, que trabalham em rodovias, e vias públicas e urbanas, excluindo o motorista de zonas rurais.
Jornada de trabalho e tempo de direção controlada
O motorista empregado deverá ter uma jornada diária de trabalho de 8 horas, com no máximo, 4 horas de direção ininterrupta, e intervalos de descanso e refeição entre 30 minutos à 2 horas. Estes intervalos podem coincidir com a hora de refeição do motorista. Viagem com mais de uma semana de duração, tem um descanso semanal de 36 horas, este descanso poderá ser utilizado no retorno do motorista à base ou matriz da empresa.
Motorista profissional que trabalha em regime de revezamento deve ter repouso mínimo diário de 6 horas consecutivas fora do veículo em alojamento externo, ou na cabine com o veículo parado.
Em caso de força maior, devidamente comprovado, a duração da jornada de trabalho do motorista profissional poderá ser elevada pelo tempo necessário para sair de uma situação extraordinária e chegar a um local seguro ou ao seu destino.
Caso aprovado em convenção ou acordo coletivo, poderá haver jornada de trabalho de 12 por 36 horas de descanso, em razão de especificidade ou sazonalidade.
Tempo de espera: As horas que excederem a jornada normal de trabalho, quando o motorista ficar aguardando carga e descarga no embarcador ou destinatário, ou para fiscalização de mercadoria em barreiras fiscais ou alfandegárias, serão consideradas tempo de espera, não sendo consideradas horas extras. Essas horas de tempo de espera serão indenizadas com base no salário-hora normal acrescido de 30%.
Seguro Obrigatório custeado pelo empregador: Destinado à cobertura dos riscos pessoais inerentes à sua atividade: morte, acidente, por exemplo.
Cursos de profissionalização: Empregador permitirá que seu empregado participe de cursos específicos gratuitamente.
Mudanças na CLT
Deveres e Direitos: O serviço de Motorista Profissional, com vínculo empregatício, está dentro da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho -, e conta com deveres e direitos, como estar atento às condições de segurança do veículo, conduzir com perícia, prudência, zelo e observância aos princípios de direção segura.
Teste de Drogas e Álcool: Entre os deveres do motorista profissional, está  a obrigatoriedade de submeter-se a testes e a programas de controle de uso de droga e de bebida alcoólica, a recusa a este teste, será considerado infração disciplinar sujeitando-o às penalidades previstas na CLT.
Horas trabalhas: Será considerado trabalho efetivo o tempo que o motorista estiver à disposição do empregador, excluído o intervalo para refeição, repouso, espera e descanso. Horas extras e noturnas se aplicam com as regras da CLT, excesso de horas poderá ser compensado em diminuição em outro dia seguinte, de acordo com o banco de horas permitido pela CLT.
Comissão: A remuneração ao motorista mediante comissão  que  comprometa a segurança rodoviária ou da coletividade está proibida pela lei.
Tempo de Direção no Código de Trânsito: O motorista empregado ou autônomo não poderá dirigir por mais de 4 horas ininterruptas, devendo observar intervalo mínimo de 30min para descanso a cada 4 horas. Dentro do período de 24horas, deve haver um intervalo de no mínimo 11horas, podendo ser fracionada em 9h mais 2h. O início de uma viagem de mais de um dia só poderá ser feito após ter-se descansado 11 horas. É considerado início de viagem, a partida logo após o embarque e carga no caminhão.
O motorista é responsável pelo  controle do tempo de direção. Sendo que a forma deste controle ficará à critério da empresa transportadora no caso do motorista empregado. O condutor que não fizer o controle deste tempo de direção poderá ser autuado, com multa e retenção do veículo para que realize o descanso obrigatoriamente.
Vetos: Os artigos 7º, 8º e 10, que obrigavam a criação de pontos de parada ao longo das estradas pelas concessionárias e pelo governo, a cada 200km. Nota-se que já existem outros dois projetos de lei no Congresso Nacional que obrigam a criação destes pontos de parada ao longo das rodovias.
Vigência da Lei: Entrará em vigor a partir do dia 30/07/2012.
Fonte: Brasil caminhoneiro

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Supremo Tribunal, supremos problemas


Supremo Tribunal, supremos problemas


Antes da posse, o ministro vai ao Senado. Só elogios. Une-se aí ao empreguista STF, com 235 recepcionistas, vira celebridade. E "lê" milhares de casos ao ano


Ao longo da história republicana, a atuação do Supremo Tribunal Federal esteve, quase sempre, em desacordo com valores democráticos.
Em um país como o nosso, de uma enraizada cultura autoritária, a omissão do STF foi perversa. Basta recordar o silêncio cúmplice com relação às graves violações dos direitos humanos durante o Estado Novo e durante a ditadura militar.
Em vez de o STF ser uma espécie de tribunal da cidadania, ele foi, neste mais de um século de vida, um instrumento de desprezo da ordem democrática. Fui também um elemento de reforço da impunidade, doença maligna que permeia o cotidiano brasileiro.
A Constituição de 1988 atribuiu ao STF um conjunto de competências. Ele foi transformado, na prática, em um tribunal de última instância, quando a sua função deveria ser estritamente interpretar o texto constitucional.
Assim, só em 2011 a Corte teve 102 mil decisões, das quais 89 mil foram monocráticas, ou seja, tomadas por apenas um ministro. Dentre essas, 36.754 foram exclusivamente do presidente do STF.
Mesmo com a existência da súmula vinculante, causa estranheza que um só ministro tenha proferido tantas decisões.
Imagine o leitor que se um processo tenha, em média, cem folhas -algo que, para os nossos padrões, caracterizado pela prolixidade, é considerado curto- e que o presidente tenha julgado originalmente somente um terço dos processos, cerca de dez mil, para facilitar as contas. Ele teria de ler 1 milhão de folhas. Será que leu?
O STF tem muitos outros problemas. Um deles é a escolha dos ministros, uma prerrogativa constitucional do presidente da República.
Cabe ao Senado aprová-la. As sabatinas exemplificam muito bem o descaso com a nomeação. Todos são aprovados sem que se conheça o que pensam. São elogiados de tal forma pelos senadores que fica a impressão que estão, com antecedência, desejando obter a simpatia dos futuros ministros frente a um eventual processo. Em síntese: as sabatinas são uma farsa e desmoralizam tanto o Senado como o STF.
No Brasil, estranhamente, os ministros acabaram virando celebridades. Dão entrevistas a toda hora e sobre qualquer assunto.
Um deles chegou a "abrir sua casa" para uma reportagem e tirou uma foto deitado na cama ao lado da sua esposa! Tem ministro poeta, outro é empresário de ensino, tem ministro que foi reprovado em concurso para juiz -duas vezes, e mesmo assim foi alçado ao posto maior da carreira, mas sem concurso, claro-, tem ministro que chegou lá devido à sorte de quem era vizinho da sua mãe. Pior ainda são aqueles que ficam alguns anos como ministros e retornam à advocacia, usando como grife a passagem pelo Supremo.
O STF padece também de um velha doença nacional: o empreguismo. São quase 3.000 funcionários, entre efetivos e terceirizados. Não é improvável que, se todos comparecerem no mesmo dia ao trabalho, as instalações da Corte não sejam suficientes para abrigá-los.
Como são 11 ministros, a média é de 272 funcionários para cada um. E o mais estranho são funcionários que não estão diretamente vinculados à função precípua de julgar, como as 235 recepcionistas e os 403 seguranças -deve ser a Corte mais segura do mundo.
Essa estrutura custa para a União uma bagatela da ordem de R$ 500 milhões ao ano.
Um bom momento para o STF reencontrar a cidadania é o julgamento do mensalão. Poderemos assistir como cada um dos 11 ministros vai agir. Pode ser que, finalmente, a Corte rompa com seu triste passado de conluio com o Executivo e seja um instrumento de defesa dos valores democráticos.




MARCO ANTONIO VILLA, 57, é historiador, professor da Universidade Federal de São Carlos, e autor, entre outros, de "A História das Constituições Brasileiras: 200 Anos de Luta Contra o Arbítrio" (LeYa)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Reflexão sobre o amor de Deus


Na manhã do dia 13/02/2012 na minha leitura diária a Liturgia Bíblica da igreja católica, no site da canção nova (link abaixo), me deparei com o texto da Epistola de São Tiago 1, 1-18, que nós relata o seguinte:
1Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que vivem na dispersão: Saudações. 2Meus irmãos, quando deveis passar por diversas provações, considerai isso motivo de grande alegria, 3por saberdes que a comprovação da fé produz em vós a perseverança. 4Mas é preciso que a perseverança gere uma obra de perfeição, para que vos torneis perfeitos e íntegros, sem falta ou deficiência alguma. 5Se a alguém de vós falta sabedoria, peça-a a Deus, que a concede generosamente a todos, sem impor condições; e ela lhe será dada. 6Mas peça com fé, sem duvidar, porque aquele que duvida é semelhante a uma onda do mar, impelida e agitada pelo vento. 7Não pense tal pessoa que receberá alguma coisa do Senhor: 8o homem de duas almas é inconstante em todos os seus caminhos. 9O irmão humilde pode ufanar-se de sua exaltação, 10mas o rico deve gloriar-se de sua humilhação. Pois há de passar como a flor da erva. 11Com efeito, basta que surja o sol com o seu calor, logo seca a erva, cai a sua flor, e desaparece a beleza do seu aspecto. Assim também acabará por murchar o rico no meio de seus negócios. 12Feliz o homem que suporta a provação. Porque, uma vez provado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu àqueles que o amam. 13Ninguém, ao ser tentado, deve dizer: “É Deus que me está tentando”, pois Deus não pode ser tentado pelo mal e tampouco ele tenta a ninguém. 14Antes, cada qual é tentado por sua própria concupiscência, que o arrasta e seduz. 15Em seguida, a concupiscência concebe o pecado e o dá à luz, e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. 16Meus queridos irmãos, não vos enganeis. 17Todo dom precioso e toda dádiva perfeita vêm do alto; descem do Pai das luzes, no qual não há mudança, nem sombra de variação. 18De livre vontade ele nos gerou, pela Palavra da verdade, a fim de sermos como que as primícias de suas criaturas.

Tal leitura me fez remeter aos pensamentos e ideais do livro ‘A Cabana’ de William P. Young, que traz como preceito básico a fé que temos que ter em Deus em momentos de provações e o amor incondicional dele para conosco.
O livro aborda a questão recorrente da existência do mal através da história de Mack Allen Phillips, um homem que vive sob o peso da experiência de ter sua filha Missy, de seis anos, raptada durante um acampamento de fim de semana. A menina nunca foi encontrada, mas sinais de que ela teria sido assassinada são achados em uma cabana perdida nas montanhas.
Vivendo desde então sob a "A Grande Tristeza", Mack, três anos e meio depois do episódio, recebe um misterioso bilhete supostamente escrito por Deus, convidando-o para uma visita a essa mesma cabana. Ali, Mack terá um encontro inusitado com Deus, de quem tentará obter resposta para a inevitável pergunta: "Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar nossos sofrimentos?"
A Carta de Tiago, nós remete a refletir sobre alguns preceitos do livro no sentido de que, se Deus nós ama, será que os males que passamos provêm dele?
Veja o que diz Tiago sobre o assunto no versículo 13: - 13Ninguém, ao ser tentado, deve dizer: “É Deus que me está tentando”, pois Deus não pode ser tentado pelo mal e tampouco ele tenta a ninguém.
A idéia central do livro ‘A Cabana’ é se Deus-Pai nós ama, porque haveria ele de fazer algum mau aos seus filhos?
Às vezes quando passamos por provações em nossas vidas, como a perda de um ente querido, o fim de um relacionamento, a perda de um emprego, uma doença ou problemas de saúde, dentre outras adversidades, é imediato o questionamento a Deus do porque de tudo isso.
Nosso pensamento remete-nós ao questionamento para com Deus do porquê de tudo isso, elevando o pensamento de culpa para com Deus, como se fizéssemos um julgamento dele sobre aquilo que supostamente ele colocou em nossos ombros para ser suportado.
Porém não é essa a idéia do Livro, muito menos a da Carta de Tiago. Estes textos querem nós mostrar que o suposto mal colocado em nossas vidas, não é objeto da vontade de Deus, mas sim momentos de reflexão em que precisamos sim redobrar nossa fé e fazem parte do simples dia a dia do crescimento espiritual e humano.
Tiago diz que devemos nós alegrar pelas adversidades, e às vezes nos perguntamos se isso seria possível. Como se alegrar quando se esta triste, passando-se por momentos de dificuldades?
Neste ponto que está à grande questão, homes e mulheres que possuem uma espiritualidade aguçada, buscam na fé a solução para seus problemas, e acabam se aproximando um pouco de Deus, ou seja, aproximando-se um pouco da sua enorme sabedoria, trabalhando consigo grandes pontos da evolução espiritual e humana.
Por isso Tiago diz, peçam com muita fé a sabedoria para entender a provação enfrentada que ela lhe será dada, porque Deus nós ama, e nos confortara com a sua sabedoria infinita, pois ele nós ama.
É um exercício difícil de fé, agradecer pelas adversidades enfrentadas, mas também é um grande motivo de alegria quando á vencemos com muita fé em Deus, de cabeça erguida e crentes no amor de Deus.
Assim é necessário agradecermos as dificuldades diárias em nossas vidas, e com muita fé pedir a sabedoria divina para enfrentá-las todos os dias, como num processo de evolução e aprendizado diário.
É enfrentando todas nossas dificuldades com a razão, sabedoria e fé, que podemos nós tornar homens e mulheres melhores, mais fortes, íntegros e perfeitos, o que faz parte do processo de nossa evolução como o próprio Tiago diz no versículo 4: - 4Mas é preciso que a perseverança gere uma obra de perfeição, para que vos torneis perfeitos e íntegros, sem falta ou deficiência alguma.
Façamos um exercício diário de que nenhum mal vem em nossas vidas pela vontade de Deus, mas que eles podem ser o caminho para o reencontro com a fé e com o amor dele conosco.

Link Canção Nova – liturgia
http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

ESTRATÉGIAS MENTAIS: de dentro pra fora (e vice-versa)

O que você deve fazer de DENTRO para FORA

  1. Pense sempre, de forma positiva. Toda vez que um pensamento negativo vier à sua cabeça, troque-o por outro! Para isso, é preciso muita disciplina mental. Você não adquire isso do dia para a noite; assim como um atleta, treine muito.
  2. Não tenha medo de nada e ninguém. O medo é uma das maiores causas de nossas perturbações interiores. Tenha fé em você mesmo. Sentir medo é acreditar que os outros são poderosos. Não dê poder ao próximo.
  3. Não se queixe. Quando você reclama, tal qual um ímã, você atrai para si toda a carga negativa de suas próprias palavras. A maioria das coisas que acabam dando errado, começa a se materializar quando nos lamentamos.
  4. Risque a palavra "culpa" do seu dicionário. Não se permita esta sensação, pois quando nos punimos, abrimos nossa retaguarda para espíritos opressores e agressores, que vibram com nossa melancolia. Ignore-os.
  5. Não deixe que interferências externas tumultuem o seu cotidiano. Livre-se de fofocas, comentários maldosos e gente deprimida. Isto é contagioso. Seja prestativo com quem presta. Sintonize com gente positiva e alto astral.
  6. Não se aborreça com facilidade e nem dê importância às pequenas coisas. Quando nos irritamos, envenenamos nosso corpo e nossa mente. Procure conviver com serenidade e quando tiver vontade de explodir, conte até dez.
  7. Viva o presente. O ansioso vive no futuro. O rancoroso, vive no passado. Aproveite o aqui e agora. Nada se repete, tudo passa. Faça o seu dia valer a pena. Não perca tempo com melindres e preocupações, pois só trazem doenças.

O que você deve fazer de FORA para DENTRO

  1. A água purifica. Sempre que puder vá a praia, rio ou cachoeira. Em casa, enquanto toma banho, embaixo do chuveiro, de olhos fechados, imagine seu cansaço físico e mental e que toda a carga negativa está indo embora por água abaixo.
  2. Ande descalço quando puder, na terra de preferência. Em casa, massageie seus pés com um creme depois de um longo dia de trabalho. Os escalde em água morna. Acrescente um pouco de sal para se descarregar.
  3. Mantenha contato com a natureza; tenha em casa um vaso de plantas pelo menos. Cuide dele com carinho. O amor que dedicamos às plantas e animais acalma o ser humano e funciona como relaxante natural.
  4. Ouça músicas que o façam cantar e dançar. Seja qual for o seu estilo preferido, a vibração de uma canção tem o poder de nos fazer sentir vivos , aflorando a nossa emoção e abrindo o nosso canal com alegria.
Recebi este texto por e-mail.
Autor: desconhecido.

Promotoria questiona na Justiça cobrança de taxa de iluminação pública em Naviraí, MS

Entrevista que foi ao ar no dia 10/02/2012 no Bom dia MS da TV Morena sobre a COSIOP - Contribuição sobre o custeio de iluminação pública.

Falei sobre a inconstitucionalidade da Contribuição de Iluminação Pública (matéria que em breve postarei aqui).

Segue resumo sobre o tema e o link com a entrevista logo abaixo:


Justiça proíbe cobrança de taxa de iluminação pública em Naviraí 

Os desembargadores do Órgão Especial do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) julgaram improcedente a Ação Rescisória nº 2010.025159-8 interposta pelo município de Naviraí contra o MPE (Ministério Público Estadual) visando desconstituir a decisão proferida nos autos nº 2006.011482-6 e requerendo a concessão de liminar que o autorizasse a retornar a cobrança da Cosip (contribuição de iluminação pública),  na forma da Lei Complementar Municipal nº 036/2002, que instituiu essa tarifa na cidade. 

Sustentando o pedido, o município aponta o inciso V do artigo 485, do Código de Processo Civil, por entender que o acórdão que declarou a inconstitucionalidade da lei municipal afrontaria o artigo 149-A, da Constituição Federal, pois o STF (Supremo Tribunal Federal) já decidiu pela constitucionalidade do mesmo artigo, pacificando tal entendimento. Liminar anterior foi deferida.

Em seu voto, o desembargador João Maria Lós, relator do processo, reconheceu que a jurisprudência nacional admite a ação rescisória em face de decisão contrária ao entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre matéria constitucional e lembrou que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) segue o mesmo entendimento. O relator admitiu a presente ação rescisória, mesmo entendendo que não há violação à literal disposição de lei.

“Quando proferida a decisão cuja nulidade é buscada neste caso, o entendimento jurisprudencial desta Corte era pela inconstitucionalidade de lei municipal que instituía taxa de iluminação pública. No entanto, em julgamento no STF em 25 de março de 2009, a Corte negou provimento ao recurso, cuja repercussão geral foi reconhecida, negando provimento ao recurso extraordinário interposto pelo MP de Santa Catarina e validando lei  municipal para  cobrança da Cosip. Tal reviravolta jurisprudencial, contudo, não implica nulidade dos julgados proferidos conforme o entendimento anterior, mesmo tratando-se de matéria de relevância constitucional. (...) Aqui, pretende o autor é emprestar efeito vinculante à decisão proferida pelo STF em sede de controle difuso de constitucionalidade que, embora tenha efeitos retroativos, são restritos às partes do processo. Com relação a terceiros, os atos (inclusive judiciais) permanecem válidos e eficazes e as decisões anteriores não padecem de qualquer mácula”, esclareceu.

“O Estado Democrático de Direito tem como uma de suas vigas mestras o princípio da segurança jurídica, que nada mais é do que o sentimento de tranquilidade que alcança pessoas físicas e jurídicas, no sentido de que suas  relações terão consequências previstas na lei. (...) Por essas razões, a decisão atacada deve ser mantida, a despeito da interpretação do STF em respeito ao princípio da segurança jurídica, aqui representado pela coisa julgada. Ademais, como salientou a PGJ (Procuradoria Geral de Justiça) em parecer, não se nega que a Corte Suprema reconheceu a constitucionalidade do artigo 149-A da CF, mas decisões proferidas na via difusa têm efeito somente para as partes envolvidas, não projetando sua eficácia para casos semelhantes. Em outras palavras, as deliberações do STF em sede de recurso extraordinário não tem eficácia para todos, como pretende o Município de Naviraí. (...) Por tais razões, julgo improcedente a presente ação rescisória”, votou Lós.

http://g1.globo.com/videos/mato-grosso-do-sul/bom-dia-ms/t/edicoes/v/promotoria-questiona-na-justica-cobranca-de-taxa-de-iluminacao-publica-em-navirai-ms/1806475/

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Ser ou Ter?

Nossa correria diária não nos deixa parar para perceber se o que temos já não é o suficiente para nossa vida. Nos preocupamos muito em TER: ter isso, ter aquilo, comprar isso, comprar aquilo.
Os anos vão passando, quando damos conta, esquecemos do mais importante que é VIVER e SER FELIZ!
Muitas vezes para ser feliz não é preciso TER, o mais importante na vida é SER.
As pessoas precisam para de correr atrás do TER e começar a correr atrás do SER: Ser amigo, Ser amado, Ser gente.
Tenho certeza de que, quando SOMOS, ficamos muito mais Felizes do que quando temos.
O SER leva uma vida para se conseguir e o TER muitas vezes conseguimos logo.
O SER não se acaba nem se perde com o tempo, mas o TER pode terminar logo.
O SER é eterno, e o TER é passageiro. Mesmo que dure por muito tempo, pode não trazer a felicidade... E ai que vem o vazio na vida das pessoas...
Por isso, tente sempre SER e não TER. Assim você sentirá uma felicidade sem preço!
Espero que você deixe de cobrar o que fez e o que não fez nos últimos anos e que você tente o mais importante: SER FELIZ

Um mensagem de reflexão para a entrada do ano de 2012.
Um grande ano a todos, cheio de realizações!!!