terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Reflexão sobre o amor de Deus


Na manhã do dia 13/02/2012 na minha leitura diária a Liturgia Bíblica da igreja católica, no site da canção nova (link abaixo), me deparei com o texto da Epistola de São Tiago 1, 1-18, que nós relata o seguinte:
1Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que vivem na dispersão: Saudações. 2Meus irmãos, quando deveis passar por diversas provações, considerai isso motivo de grande alegria, 3por saberdes que a comprovação da fé produz em vós a perseverança. 4Mas é preciso que a perseverança gere uma obra de perfeição, para que vos torneis perfeitos e íntegros, sem falta ou deficiência alguma. 5Se a alguém de vós falta sabedoria, peça-a a Deus, que a concede generosamente a todos, sem impor condições; e ela lhe será dada. 6Mas peça com fé, sem duvidar, porque aquele que duvida é semelhante a uma onda do mar, impelida e agitada pelo vento. 7Não pense tal pessoa que receberá alguma coisa do Senhor: 8o homem de duas almas é inconstante em todos os seus caminhos. 9O irmão humilde pode ufanar-se de sua exaltação, 10mas o rico deve gloriar-se de sua humilhação. Pois há de passar como a flor da erva. 11Com efeito, basta que surja o sol com o seu calor, logo seca a erva, cai a sua flor, e desaparece a beleza do seu aspecto. Assim também acabará por murchar o rico no meio de seus negócios. 12Feliz o homem que suporta a provação. Porque, uma vez provado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu àqueles que o amam. 13Ninguém, ao ser tentado, deve dizer: “É Deus que me está tentando”, pois Deus não pode ser tentado pelo mal e tampouco ele tenta a ninguém. 14Antes, cada qual é tentado por sua própria concupiscência, que o arrasta e seduz. 15Em seguida, a concupiscência concebe o pecado e o dá à luz, e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. 16Meus queridos irmãos, não vos enganeis. 17Todo dom precioso e toda dádiva perfeita vêm do alto; descem do Pai das luzes, no qual não há mudança, nem sombra de variação. 18De livre vontade ele nos gerou, pela Palavra da verdade, a fim de sermos como que as primícias de suas criaturas.

Tal leitura me fez remeter aos pensamentos e ideais do livro ‘A Cabana’ de William P. Young, que traz como preceito básico a fé que temos que ter em Deus em momentos de provações e o amor incondicional dele para conosco.
O livro aborda a questão recorrente da existência do mal através da história de Mack Allen Phillips, um homem que vive sob o peso da experiência de ter sua filha Missy, de seis anos, raptada durante um acampamento de fim de semana. A menina nunca foi encontrada, mas sinais de que ela teria sido assassinada são achados em uma cabana perdida nas montanhas.
Vivendo desde então sob a "A Grande Tristeza", Mack, três anos e meio depois do episódio, recebe um misterioso bilhete supostamente escrito por Deus, convidando-o para uma visita a essa mesma cabana. Ali, Mack terá um encontro inusitado com Deus, de quem tentará obter resposta para a inevitável pergunta: "Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar nossos sofrimentos?"
A Carta de Tiago, nós remete a refletir sobre alguns preceitos do livro no sentido de que, se Deus nós ama, será que os males que passamos provêm dele?
Veja o que diz Tiago sobre o assunto no versículo 13: - 13Ninguém, ao ser tentado, deve dizer: “É Deus que me está tentando”, pois Deus não pode ser tentado pelo mal e tampouco ele tenta a ninguém.
A idéia central do livro ‘A Cabana’ é se Deus-Pai nós ama, porque haveria ele de fazer algum mau aos seus filhos?
Às vezes quando passamos por provações em nossas vidas, como a perda de um ente querido, o fim de um relacionamento, a perda de um emprego, uma doença ou problemas de saúde, dentre outras adversidades, é imediato o questionamento a Deus do porque de tudo isso.
Nosso pensamento remete-nós ao questionamento para com Deus do porquê de tudo isso, elevando o pensamento de culpa para com Deus, como se fizéssemos um julgamento dele sobre aquilo que supostamente ele colocou em nossos ombros para ser suportado.
Porém não é essa a idéia do Livro, muito menos a da Carta de Tiago. Estes textos querem nós mostrar que o suposto mal colocado em nossas vidas, não é objeto da vontade de Deus, mas sim momentos de reflexão em que precisamos sim redobrar nossa fé e fazem parte do simples dia a dia do crescimento espiritual e humano.
Tiago diz que devemos nós alegrar pelas adversidades, e às vezes nos perguntamos se isso seria possível. Como se alegrar quando se esta triste, passando-se por momentos de dificuldades?
Neste ponto que está à grande questão, homes e mulheres que possuem uma espiritualidade aguçada, buscam na fé a solução para seus problemas, e acabam se aproximando um pouco de Deus, ou seja, aproximando-se um pouco da sua enorme sabedoria, trabalhando consigo grandes pontos da evolução espiritual e humana.
Por isso Tiago diz, peçam com muita fé a sabedoria para entender a provação enfrentada que ela lhe será dada, porque Deus nós ama, e nos confortara com a sua sabedoria infinita, pois ele nós ama.
É um exercício difícil de fé, agradecer pelas adversidades enfrentadas, mas também é um grande motivo de alegria quando á vencemos com muita fé em Deus, de cabeça erguida e crentes no amor de Deus.
Assim é necessário agradecermos as dificuldades diárias em nossas vidas, e com muita fé pedir a sabedoria divina para enfrentá-las todos os dias, como num processo de evolução e aprendizado diário.
É enfrentando todas nossas dificuldades com a razão, sabedoria e fé, que podemos nós tornar homens e mulheres melhores, mais fortes, íntegros e perfeitos, o que faz parte do processo de nossa evolução como o próprio Tiago diz no versículo 4: - 4Mas é preciso que a perseverança gere uma obra de perfeição, para que vos torneis perfeitos e íntegros, sem falta ou deficiência alguma.
Façamos um exercício diário de que nenhum mal vem em nossas vidas pela vontade de Deus, mas que eles podem ser o caminho para o reencontro com a fé e com o amor dele conosco.

Link Canção Nova – liturgia
http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

ESTRATÉGIAS MENTAIS: de dentro pra fora (e vice-versa)

O que você deve fazer de DENTRO para FORA

  1. Pense sempre, de forma positiva. Toda vez que um pensamento negativo vier à sua cabeça, troque-o por outro! Para isso, é preciso muita disciplina mental. Você não adquire isso do dia para a noite; assim como um atleta, treine muito.
  2. Não tenha medo de nada e ninguém. O medo é uma das maiores causas de nossas perturbações interiores. Tenha fé em você mesmo. Sentir medo é acreditar que os outros são poderosos. Não dê poder ao próximo.
  3. Não se queixe. Quando você reclama, tal qual um ímã, você atrai para si toda a carga negativa de suas próprias palavras. A maioria das coisas que acabam dando errado, começa a se materializar quando nos lamentamos.
  4. Risque a palavra "culpa" do seu dicionário. Não se permita esta sensação, pois quando nos punimos, abrimos nossa retaguarda para espíritos opressores e agressores, que vibram com nossa melancolia. Ignore-os.
  5. Não deixe que interferências externas tumultuem o seu cotidiano. Livre-se de fofocas, comentários maldosos e gente deprimida. Isto é contagioso. Seja prestativo com quem presta. Sintonize com gente positiva e alto astral.
  6. Não se aborreça com facilidade e nem dê importância às pequenas coisas. Quando nos irritamos, envenenamos nosso corpo e nossa mente. Procure conviver com serenidade e quando tiver vontade de explodir, conte até dez.
  7. Viva o presente. O ansioso vive no futuro. O rancoroso, vive no passado. Aproveite o aqui e agora. Nada se repete, tudo passa. Faça o seu dia valer a pena. Não perca tempo com melindres e preocupações, pois só trazem doenças.

O que você deve fazer de FORA para DENTRO

  1. A água purifica. Sempre que puder vá a praia, rio ou cachoeira. Em casa, enquanto toma banho, embaixo do chuveiro, de olhos fechados, imagine seu cansaço físico e mental e que toda a carga negativa está indo embora por água abaixo.
  2. Ande descalço quando puder, na terra de preferência. Em casa, massageie seus pés com um creme depois de um longo dia de trabalho. Os escalde em água morna. Acrescente um pouco de sal para se descarregar.
  3. Mantenha contato com a natureza; tenha em casa um vaso de plantas pelo menos. Cuide dele com carinho. O amor que dedicamos às plantas e animais acalma o ser humano e funciona como relaxante natural.
  4. Ouça músicas que o façam cantar e dançar. Seja qual for o seu estilo preferido, a vibração de uma canção tem o poder de nos fazer sentir vivos , aflorando a nossa emoção e abrindo o nosso canal com alegria.
Recebi este texto por e-mail.
Autor: desconhecido.

Promotoria questiona na Justiça cobrança de taxa de iluminação pública em Naviraí, MS

Entrevista que foi ao ar no dia 10/02/2012 no Bom dia MS da TV Morena sobre a COSIOP - Contribuição sobre o custeio de iluminação pública.

Falei sobre a inconstitucionalidade da Contribuição de Iluminação Pública (matéria que em breve postarei aqui).

Segue resumo sobre o tema e o link com a entrevista logo abaixo:


Justiça proíbe cobrança de taxa de iluminação pública em Naviraí 

Os desembargadores do Órgão Especial do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) julgaram improcedente a Ação Rescisória nº 2010.025159-8 interposta pelo município de Naviraí contra o MPE (Ministério Público Estadual) visando desconstituir a decisão proferida nos autos nº 2006.011482-6 e requerendo a concessão de liminar que o autorizasse a retornar a cobrança da Cosip (contribuição de iluminação pública),  na forma da Lei Complementar Municipal nº 036/2002, que instituiu essa tarifa na cidade. 

Sustentando o pedido, o município aponta o inciso V do artigo 485, do Código de Processo Civil, por entender que o acórdão que declarou a inconstitucionalidade da lei municipal afrontaria o artigo 149-A, da Constituição Federal, pois o STF (Supremo Tribunal Federal) já decidiu pela constitucionalidade do mesmo artigo, pacificando tal entendimento. Liminar anterior foi deferida.

Em seu voto, o desembargador João Maria Lós, relator do processo, reconheceu que a jurisprudência nacional admite a ação rescisória em face de decisão contrária ao entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre matéria constitucional e lembrou que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) segue o mesmo entendimento. O relator admitiu a presente ação rescisória, mesmo entendendo que não há violação à literal disposição de lei.

“Quando proferida a decisão cuja nulidade é buscada neste caso, o entendimento jurisprudencial desta Corte era pela inconstitucionalidade de lei municipal que instituía taxa de iluminação pública. No entanto, em julgamento no STF em 25 de março de 2009, a Corte negou provimento ao recurso, cuja repercussão geral foi reconhecida, negando provimento ao recurso extraordinário interposto pelo MP de Santa Catarina e validando lei  municipal para  cobrança da Cosip. Tal reviravolta jurisprudencial, contudo, não implica nulidade dos julgados proferidos conforme o entendimento anterior, mesmo tratando-se de matéria de relevância constitucional. (...) Aqui, pretende o autor é emprestar efeito vinculante à decisão proferida pelo STF em sede de controle difuso de constitucionalidade que, embora tenha efeitos retroativos, são restritos às partes do processo. Com relação a terceiros, os atos (inclusive judiciais) permanecem válidos e eficazes e as decisões anteriores não padecem de qualquer mácula”, esclareceu.

“O Estado Democrático de Direito tem como uma de suas vigas mestras o princípio da segurança jurídica, que nada mais é do que o sentimento de tranquilidade que alcança pessoas físicas e jurídicas, no sentido de que suas  relações terão consequências previstas na lei. (...) Por essas razões, a decisão atacada deve ser mantida, a despeito da interpretação do STF em respeito ao princípio da segurança jurídica, aqui representado pela coisa julgada. Ademais, como salientou a PGJ (Procuradoria Geral de Justiça) em parecer, não se nega que a Corte Suprema reconheceu a constitucionalidade do artigo 149-A da CF, mas decisões proferidas na via difusa têm efeito somente para as partes envolvidas, não projetando sua eficácia para casos semelhantes. Em outras palavras, as deliberações do STF em sede de recurso extraordinário não tem eficácia para todos, como pretende o Município de Naviraí. (...) Por tais razões, julgo improcedente a presente ação rescisória”, votou Lós.

http://g1.globo.com/videos/mato-grosso-do-sul/bom-dia-ms/t/edicoes/v/promotoria-questiona-na-justica-cobranca-de-taxa-de-iluminacao-publica-em-navirai-ms/1806475/